O 2025 OW se destaca não apenas por seu tamanho, mas também pela sua velocidade impressionante de 75.639 km/h. Apesar da proximidade e do que poderia ser interpretado como um risco de colisão, os especialistas da agência espacial americana garantem que eventos dessa natureza são bastante comuns. Caso o asteroide decidisse colidir com uma área urbana, os danos estruturais provocados seriam provavelmente leves, segundo as avaliação da NASA.
Além do 2025 OW, outras rochas espaciais estão na mira dos pesquisadores. Entre essas, destaca-se o asteroide Bennu, que possui um diâmetro de 490 metros e que, segundo estimativas, pode representar uma ameaça real à Terra no século 22. O Apophis, outro asteroide monitorado, costumava ser considerado uma ameaça significativa devido à sua trajetória que poderia levá-lo a colidir com nosso planeta entre 2029 e 2036. No entanto, novas análises descartaram essa possibilidade.
Um asteroide mais recente na lista de preocupações é o 2024 YR4, que anteriormente tinha a possibilidade de impactar a Terra em 2032, mas as avaliações mais recentes indicam que ele pode estar em uma rota de colisão com a Lua.
Diante de cenários que envolvem impactos de asteroides, a NASA está empenhada em encontrar formas de desviar ou destruir essas ameaças. A missão Dart, realizada em 2022, é um exemplo desse esforço, onde uma nave foi colidida intencionalmente com um asteroide para alterar sua órbita.
Essas iniciativas refletem a crescente preocupação das agências espaciais com a segurança do nosso planeta e a necessidade de monitorar continuamente os corpos celestes que possam representar um risco. A prática de observar asteroides é fundamental para identificar e mitigar eventuais ameaças, garantindo que a Terra permaneça um lugar seguro para a vida.
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