Segundo a própria vítima, ela decidiu realizar o procedimento após se inspirar em uma influenciadora digital e foi convencida a realizar outros tratamentos na clínica por valores vantajosos. Inicialmente, Poliana se recusou, mas acabou cedendo e optando por procedimentos adicionais.
Após sair da clínica, Poliana começou a sentir dores e logo percebeu que algo estava errado. Sua situação piorou, levando-a a passar por três cirurgias caras para tentar corrigir as complicações causadas pelo uso indevido do PMMA. A vítima relatou que a acusada inicialmente ajudou com remédios e outros cuidados, mas posteriormente a bloqueou e indicou profissionais da saúde para continuar o tratamento.
O caso está em tramitação judicial, com a acusada recorrendo a uma ação declaratória de inexistência de débitos após ser condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil por dano material. A advogada da enfermeira esteta alega que todos os procedimentos estéticos têm riscos, mesmo com materiais autorizados, e que Poliana teria ocultado informações importantes durante a consulta inicial.
O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) está investigando a conduta da enfermeira, pois enfermeiros estetas são capacitados para realizar procedimentos estéticos, mas a ética profissional deve ser respeitada. O caso continua em andamento, com a vítima buscando justiça e alertando outros sobre os perigos dos procedimentos estéticos inadequados.