Assistente social e sexóloga tem parte do nariz necrosada após procedimento estético; busca por justiça continua em 2025.



A assistente social e sexóloga Poliana Ferraz, de 35 anos, passou por um procedimento estético que resultou em complicações graves. Ao buscar uma clínica em Taguatinga Sul para tratar a região da papada, Poliana não sabia que a responsável pelo atendimento estava utilizando polimetilmetacrilato (PMMA), uma substância perigosa frequentemente usada como preenchedor. Como consequência, parte do nariz de Poliana necrosou.

Segundo a própria vítima, ela decidiu realizar o procedimento após se inspirar em uma influenciadora digital e foi convencida a realizar outros tratamentos na clínica por valores vantajosos. Inicialmente, Poliana se recusou, mas acabou cedendo e optando por procedimentos adicionais.

Após sair da clínica, Poliana começou a sentir dores e logo percebeu que algo estava errado. Sua situação piorou, levando-a a passar por três cirurgias caras para tentar corrigir as complicações causadas pelo uso indevido do PMMA. A vítima relatou que a acusada inicialmente ajudou com remédios e outros cuidados, mas posteriormente a bloqueou e indicou profissionais da saúde para continuar o tratamento.

O caso está em tramitação judicial, com a acusada recorrendo a uma ação declaratória de inexistência de débitos após ser condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil por dano material. A advogada da enfermeira esteta alega que todos os procedimentos estéticos têm riscos, mesmo com materiais autorizados, e que Poliana teria ocultado informações importantes durante a consulta inicial.

O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) está investigando a conduta da enfermeira, pois enfermeiros estetas são capacitados para realizar procedimentos estéticos, mas a ética profissional deve ser respeitada. O caso continua em andamento, com a vítima buscando justiça e alertando outros sobre os perigos dos procedimentos estéticos inadequados.

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