Com agilidade, os policiais assumiram a posição de batedores, escoltando o veículo do casal pelas movimentadas avenidas Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. No entanto, a emergência do momento se intensificou quando, durante o percurso, o carro do casal parou subitamente. Ao se aproximarem, os policiais foram informados de que a criança estava nascendo ali mesmo, com a cabeça já visível.
Em um ato de rápida ação e coragem, os policiais estacionaram em um posto de gasolina próximo, onde começaram a prestar os primeiros socorros e auxiliar no parto. No entanto, o alívio inicial transformou-se em apreensão quando perceberam que o bebê, ao nascer, não chorava e apresentava uma coloração preocupante, levando os militares a tomar medidas imediatas. Com habilidade, identificaram que o cordão umbilical estava firmemente enrolado no pescoço da criança. Após removê-lo cuidadosamente, o bebê finalmente chorou, trazendo grande alívio aos pais e aos policiais.
Ainda que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tenha sido acionado, a guarnição tomou a decisão de não aguardar sua chegada. Optaram por levar rapidamente tanto a mãe quanto o recém-nascido para o Hospital da Mulher, onde ambos receberam o necessário atendimento médico. O episódio ilustra não apenas a importância do preparo e da presença de espírito das forças de segurança, mas também sua capacidade de atuar humanamente em situações inesperadas e de extrema urgência.