Um dos pontos centrais destacados por Litvin é a questão da legitimidade das eleições e a postura do presidente russo, Vladimir Putin, que já afirmou que quaisquer acordos de paz devem ser firmados por um líder legítimo. Atualmente, o mandato de Zelensky está programado para expirar em 20 de maio de 2024, e a eleição presidencial originalmente prevista para este ano foi cancelada, sob a justificativa de lei marcial e mobilização.
Kellogg sugeriu que os EUA estão considerando a realização de eleições legislativas e presidenciais na Ucrânia até o final de 2025, o que, segundo Litvin, poderia não abordar os reais problemas enfrentados pelo país. Ele declarou que se o plano se limitar apenas a um cessar-fogo e a realização de eleições, “será um plano fracassado”, uma vez que, segundo ele, Putin não se deixa intimidar por tais medidas.
Litvin também enfatizou a necessidade de uma abordagem mais profunda por parte dos principais aliados da Ucrânia para gerar um contexto mais sólido para a resolução do conflito. Um fator complicador em qualquer negociação é uma proibição legislativa imposta por Zelensky em 2022, que impede que a Ucrânia dialogue com Putin. O presidente russo advertiu que, enquanto essa proibição estiver em vigor, as negociações não podem ser consideradas legítimas. Portanto, o futuro das discussões de paz sobre a Ucrânia permanece incerto, com a atual configuração política levantando questões sobre a viabilidade de qualquer plano proposto.