Segundo relatos de testemunhas presentes no local, o marqueteiro de Nunes, Duda Lima, saiu do debate com o rosto ensanguentado, vítima da agressão perpetrada por Nahuel Gomez Medina, videomaker de Marçal. Medina, que teria recebido a quantia de R$ 230 mil da campanha do PRTB, foi identificado como o autor do soco.
Após o ocorrido, Pablo Marçal justificou a agressão como um ato de revide. Em declarações à imprensa após o debate, o candidato afirmou: “Essa agressão começou com um marqueteiro do Nunes. Olha o que ele fez com o integrante da minha equipe. Ele avançou, agrediu o integrante da minha equipe. E ele, na reação, acabou desferindo um soco contra ele.”
Questionado sobre a possibilidade de Medina ser preso em decorrência do episódio, Marçal retrucou: “Detido por que, se o outro deu uma cadeirada em mim ao vivo?”. O clima de tensão e violência que marcou o debate entre os candidatos refletiu a polarização e animosidade presentes no atual cenário político da cidade de São Paulo.
Diante dos acontecimentos, fica evidente a necessidade de um debate democrático e civilizado, pautado no respeito mútuo e na troca de ideias construtivas. A agressão ocorrida no estúdio do programa Flow reacende o debate sobre a violência na política e a importância do diálogo como ferramenta fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.