Assentamento do MST em SP é atacado, causando três mortes e seis feridos; Ministério dos Direitos Humanos prestará assistência.



O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) anunciou neste sábado (11/1) que irá oferecer assistência às lideranças do assentamento Olga Benário, localizado em Tremembé, interior de São Paulo (SP). O assentamento, que pertence ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi alvo de um ataque na madrugada do mesmo dia, resultando na morte de três pessoas e no ferimento de outras seis.

A ministra Macaé Evaristo está programando uma visita ao local nos próximos dias para prestar apoio aos afetados pelo ataque armado. A assistência será feita por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH).

Segundo relatos, homens armados invadiram o assentamento por volta das 23h da última sexta-feira (10/1), quando havia cerca de 10 pessoas, entre crianças e idosos, no local. Dois indivíduos faleceram no momento do ataque, identificados como Valdir do Nascimento, também conhecido como “Valdirzão”, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos. Além disso, seis pessoas ficaram feridas, sendo que dois estão em estado grave.

Políticos, incluindo ministros do governo Lula (PT), lamentaram o episódio e cobraram punições para os responsáveis. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para expressar solidariedade às vítimas e prometeu uma visita à região afetada.

No final da tarde, a Polícia Civil prendeu um suspeito de participar do ataque, um homem de 41 anos que teria confessado sua participação no crime. O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que uma equipe da Polícia Federal foi deslocada para investigar o ocorrido, com agentes, peritos e papiloscopistas.

O ataque ao assentamento Olga Benário é mais um episódio que ressalta a importância da luta pelos direitos humanos e da proteção aos defensores desses direitos. Espera-se que o caso seja solucionado com a devida justiça e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança das comunidades vulneráveis.

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