A proposta visa não apenas ampliar o acesso à moradia, mas também aliviar a pressão financeira enfrentada por estas famílias, que muitas vezes se veem sobrecarregadas com os custos de aluguel. Com a conquista de uma moradia digna e adequada, espera-se que as famílias consigam destinar mais recursos ao tratamento e ao cuidado das crianças com TEA, melhorando, assim, a qualidade de vida tanto das crianças quanto dos responsáveis.
O deputado Mesaque Padilha, ao comentar a aprovação do projeto, destacou a importância de oferecer dignidade e segurança às chamadas “famílias atípicas”, que lidam diariamente com uma série de desafios. Ele enfatizou que essa iniciativa representa um avançar na direção de um Estado mais inclusivo e humano, refletindo um compromisso com o bem-estar da população. Segundo Padilha, “é um reconhecimento de que essas famílias enfrentam dificuldades específicas e de que o poder público tem a responsabilidade de apoiá-las”.
A medida agora segue para sanção do governador Paulo Dantas, que terá a missão de transformar o projeto em lei, facilitando assim a implementação das políticas habitacionais priorizadas. A expectativa é de que essa nova legislação possa servir como um modelo para outras regiões do país, incentivando a promoção de políticas públicas que visem atender às necessidades de grupos vulneráveis, contribuindo para um ambiente mais justo e acolhedor.
A aprovação dessa lei foi recebida com entusiasmo por representantes de associações que defendem os direitos das pessoas com autismo, que enxergam nessa iniciativa uma luz no fim do túnel para as famílias que enfrentam diversos obstáculos em sua rotina. O futuro próximo promete ser de esperança para aqueles que necessitam de um suporte mais robusto e efetivo.