A história ganha complexidade ao se considerar os argumentos do deputado: “A igreja, que há mais de 55 anos serve a comunidade, conta com seguranças técnicas não apenas de engenheiros contratados, mas também de especialistas de renome, incluindo ex-professores da Universidade Federal de Alagoas, que afirmam não haver risco”, destacou.
O parlamentar também questionou as ações da Defesa Civil, ponderando o fato de que as ruas ao redor da igreja permanecem abertas ao tráfego de diversos veículos, inclusive caminhões e ônibus. “A fé foi interditada, mas o trânsito segue livre. Que contrassenso é esse? Precisamos de justiça. Parece que é uma interdição contra a fé”, desabafou Medeiros, conclamando as autoridades a reconsiderarem a decisão.
O apelo de Medeiros não apenas levanta questões sobre segurança, mas também sobre liberdade religiosa, trazendo à tona um debate político e social sensível. Ele pede que a Prefeitura de Maceió reveja sua decisão, de modo a garantir que tais interdições não se confundam com autoritarismo ou preconceito contra instituições religiosas.