Assembleia da Coreia do Sul vota pelo fim da lei marcial após presidente ser acusado de abuso de poder.



Na última semana, a Coreia do Sul viu sua política agitada por uma série de eventos que culminaram na votação para o impeachment do presidente Yoon. A votação, que teve a participação de apenas 195 deputados, não alcançou a maioria necessária de 200 votos para destituir o líder do país.

O Partido do Poder Popular, que representa o governo sul-coreano e possui 108 assentos na Assembleia Nacional, teve a maioria de seus deputados ausentes durante a votação. Isso gerou controvérsias e levantou questionamentos sobre a legitimidade do processo de impeachment.

O presidente Yoon, que havia imposto a lei marcial na semana anterior, pediu desculpas à população em um discurso transmitido nacionalmente. A medida, que foi tomada sem justificativa adequada, foi vista como um abuso de poder pelo parlamento sul-coreano.

Além do impeachment de Yoon, a Assembleia Nacional também discutirá um pedido de investigação contra a primeira-dama Kim Kyung-hee. A oposição ao governo, representada pelo Partido Democrático, conseguiu apoio para um projeto de redução do orçamento e uma moção de impeachment contra autoridades do governo.

A votação pelo fim da lei marcial gerou tensões no país, com Forças Especiais do Exército sendo enviadas para impedir a entrada de parlamentares no parlamento. Apesar disso, a Assembleia Nacional conseguiu se reunir e votar de forma efetiva.

Para que o impeachment do presidente seja efetivado, é necessário o apoio de 200 dos 300 deputados da Assembleia Nacional. O Partido do Poder Popular precisará de pelo menos oito deputados para apoiar a medida e garantir sua implementação.

O futuro político da Coreia do Sul permanece incerto, com a votação do impeachment de Yoon sendo apenas o primeiro passo de um longo processo que promete continuar a agitar a cena política do país.

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