O caso chocou a cidade e provocou um intenso debate sobre a violência entre torcidas organizadas. Na ocasião, a polícia identificou que o ataque a Peu foi aleatório, motivado por sua presença em um churrasquinho nas proximidades do estádio. As investigações da polícia judiciária resultaram na denúncia de dez torcedores, mas apenas dois deles enfrentarão julgamento nesta quinta-feira.
Os réus, Milton Pereira da Silva Neto e Jonas Paulo Santana Cané, são os únicos a comparecer diante do júri entre os inicialmente indicados, já que sete dos denunciados foram impronunciados. Outro suspeito ainda está foragido. A promotora Adilza de Freitas será responsável por apresentar a acusação no tribunal.
O julgamento é aguardado com grande expectativa, não apenas por oferecer a oportunidade de justiça à família de Peu, mas também por colocar em pauta a necessidade urgente de combater a violência nos eventos esportivos. As autoridades esperam que este caso sirva como um marco na luta contra o comportamento violento que tem manchado o esporte no Brasil.