João de Assis Pinto Neto, que dedicou sua vida ao serviço público na Secretaria de Estado da Fazenda, foi brutalmente assassinado, tendo seu corpo posteriormente incendiado e descartado em um canavial. O projeto de lei chega em um momento significativo, no exato dia em que os acusados pelo crime enfrentam o tribunal. Ao todo, cinco pessoas estão sendo julgadas, sendo quatro delas da mesma família, o que agrava ainda mais a natureza impactante do caso.
A proposta encaminhada pelo governador estabelece um pagamento mensal no valor de catorze mil seiscentos e oitenta reais à viúva. De acordo com as autoridades de Alagoas, esta medida representa não só uma forma de compensação pela perda sofrida, mas também um reconhecimento da importância do trabalho realizado pelo auditor durante sua carreira. Marta Magalhães Pinto, que dependia financeiramente do salário do esposo, enfrenta agora uma dura realidade sem o apoio financeiro que ele proporcionava.
Durante o julgamento, Marta emocionou os presentes ao relatar a paixão que João de Assis tinha por seu trabalho, destacando também seu papel como pai exemplar, incentivando sempre os filhos nos estudos. Ela compartilhou ainda os desafios psicológicos que a família tem enfrentado desde a trágica perda, revelando que o filho precisou passar por tratamento especializado.
O secretário especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, defendeu a iniciativa do governo, classificando-a como uma questão de justiça para um servidor público que foi assassinado enquanto desempenhava seu dever. Suruagy ressaltou a qualidade profissional de João de Assis e a importância de suas contribuições para o estado, afirmando que o projeto de lei não só faz justiça, mas também honra a memória do auditor, proporcionando à sua família um amparo necessário em meio à dor provocada por sua perda abrupta e violenta.