A operação, denominada “Manto de Engano”, teve como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão nas residências de Alexandre e de sua mãe. Os agentes conseguiram apreender computadores e celulares, que agora serão analisados na tentativa de reunir mais provas sobre a relação do suspeito com o furto.
O crime em questão foi flagrado em 7 de fevereiro, quando, segundo as autoridades, o advogado criminalista Luís Maurício Martins Galda foi visto nas gravações de segurança do hotel. Com um aspecto que incluía terno, luvas e uma máscara que imitava um homem calvo, ele transitou por áreas restritas do estabelecimento, enquanto falava ao telefone. Durante o assalto, Galda conseguiu arrombar a porta de um apartamento em questão de 18 minutos, levando consigo aproximadamente 10 relógios de alto valor, totalizando cerca de R$ 80 mil.
Além disso, a investigação revelou que a planta do imóvel e detalhes sobre a rotina do morador teriam sido fornecidos por Alexandre, colocando-o em uma posição de liderança no planejamento da ação criminosa. Em depoimento, Galda mencionou Alexandre como o idealizador do plano.
Procurada para comentar sobre o caso, a defesa de Luís Maurício informou que ele está colaborando com as autoridades e busca acesso aos autos do processo para elucidar a situação. A complexidade do crime, que envolve dois indivíduos com formação acadêmica e conhecimento jurídico, levanta questões sobre a segurança em estabelecimentos de luxo e a utilização de estratégias sofisticadas em atividades ilícitas. As investigações seguem em andamento, com a esperança de que novas evidências surjam para sustentar as acusações.