Nos últimos dias, a situação se agravou na região, com as Forças Armadas sírias e as Forças Aeroespaciais da Rússia registrando significativas operações militares. Um relatório divulgado por autoridades russas indicou que, em um período de 24 horas, pelo menos 320 militantes foram eliminados, juntamente com a destruição de 63 veículos e equipamentos armados. Esses ataques estão direcionados a áreas fortemente densificadas por militantes e seus recursos, incluindo depósitos de armas e postos de comando.
A escalada dos conflitos é especialmente visível nas províncias de Aleppo e Idlib, onde grupos extremistas, como o Tahrir al-Sham, ligado à Al-Qaeda, têm atacado território controlado pelo governo sírio, resultando na morte de um número significativo de combatentes em confrontos recentes. O Exército sírio tem revidado com bombardeios aéreos e de artilharia em resposta a esses ataques, mostrando que a luta contra o terrorismo na região é intensa e contínua.
Este aumento na atividade militar coincide com um cenário diplomático complexo no Oriente Médio, onde a presença do chanceler iraniano na Turquia após sua visita à Síria sugere uma mobilização regional em resposta ao ressurgimento das hostilidades. As conversas entre líderes da Turquia e da Arábia Saudita também refletem a preocupação com a dinâmica instável do conflito sírio e uma possível colaboração ou medidas de contenção.
Ainda assim, Assad e seus aliados, como o Irã, consideram que a luta contra o terrorismo na Síria é uma questão estratégica, não apenas para a segurança do país, mas também para a estabilidade da região como um todo. A narrativa de uma conspiração estrangeira visando desestabilizar o Oriente Médio ressoa nas declarações de líderes sírios e iranianos, reforçando a ideia de que a luta contra o extremismo continua a ser um elemento central na política da Síria.