Ascensão da IA chinesa DeepSeek gera debates globais e impulsiona Brasil a buscar desenvolvimento tecnológico próprio

A ascensão da inteligência artificial chinesa DeepSeek tem gerado intensos debates em todo o mundo, inclusive no Brasil. A Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, afirmou recentemente que o país irá se inspirar nas plataformas já existentes, porém, buscará desenvolver seus próprios modelos de tecnologia.

De acordo com a ministra, o Brasil possui potencial para competir no campo da inteligência artificial, especialmente devido às vantagens de abundância em energia limpa e água, recursos fundamentais para o funcionamento da IA. Em 2024, o MCTI apresentou um plano estratégico com um orçamento de R$ 23 bilhões direcionado especificamente para esse setor.

Um ponto destacado pela ministra é a capacidade da DeepSeek de alcançar resultados semelhantes a outras plataformas, como ChatGPT, com um investimento menor. Isso evidencia a viabilidade do planejamento do Brasil de competir nesse mercado, mesmo diante da crença de que países emergentes teriam dificuldades para acompanhar o alto volume de investimentos necessários.

Diante desse contexto, o governo brasileiro está determinado a fortalecer a sua posição no cenário mundial da inteligência artificial. A ministra Santos ressaltou a importância de investir nesse segmento considerado estratégico para o desenvolvimento do país, visando não apenas a competitividade, mas também a inovação e a geração de empregos qualificados.

Com isso, o Brasil se prepara para trilhar seu próprio caminho na era da inteligência artificial, aproveitando sua expertise em energia e recursos naturais para consolidar sua posição como um protagonista nesse cenário tecnológico em constante evolução.

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