Com a participação de vinte fóruns e grupos culturais, o protesto terá início às 8h em frente à sede da Prefeitura Municipal. Ao longo do dia, estão previstos debates sobre a situação da cultura em Maceió, bem como apresentações artísticas que abrangerão música, teatro, dança, cinema, afro e muito mais.
Entre as principais exigências do FMC estão o pagamento dos cachês atrasados, incluindo os valores de projetos selecionados pela Lei Paulo Gustavo (LPG), e a criação do Conselho Municipal de Cultura, com a revogação do decreto nº 9.760/2024, considerado antidemocrático e autoritário.
Antonio Oiticica, um dos integrantes do FMC, ressaltou que o prefeito havia se comprometido em atender as demandas do movimento durante o primeiro ato cultural, realizado em fevereiro. No entanto, João Henrique Caldas não apenas descumpriu sua promessa, como também substituiu o antigo secretário de Cultura Cléber Costa pelo seu filho Paulo Quirino, decisão que foi fortemente criticada pelos diversos segmentos culturais da cidade.
Este novo protesto é uma continuação das ações iniciadas em fevereiro, quando os grupos ocuparam o prédio da Fundação Municipal de Cultura (FMAC) e da Secretaria Municipal de Cultura (Semce). No último ato, realizado em maio, o FMC emitiu uma nota de repúdio às recentes ações da Prefeitura e exigiu a reestruturação da Secretaria Municipal de Cultura, com a nomeação de um novo secretário e técnicos especializados no setor cultural.
Diante desse cenário, artistas e grupos culturais em Maceió continuam unidos em busca de melhorias e reconhecimento para a cultura local, não medindo esforços para pressionar as autoridades e garantir que as demandas sejam atendidas.