ARTICULAÇÃO – Indicação de Marluce Caldas ao STJ esbarra em resistência de Davi Alcolumbre – com Jornal Rede Repórter



A indicação da alagoana Maria Marluce Caldas Bezerra para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) segue travada nos bastidores do poder. Embora o nome dela componha a lista tríplice enviada há sete meses ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a escolha segue indefinida — e um dos principais entraves atende pelo nome de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado Federal.

Influente no tabuleiro político de Brasília, Alcolumbre mantém firme sua intenção de emplacar um nome de sua confiança para o cargo, em um movimento que reproduz sua atuação durante o governo Bolsonaro: troca de apoio político por espaços estratégicos na administração federal. O senador já tem influência em ministérios, articula mudanças entre ministros do centrão, pleiteia cargos em agências reguladoras e deve indicar o novo presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

Enquanto isso, o lobby em favor de Marluce Caldas se intensifica. A promotora conta com o apoio declarado do sobrinho e prefeito de Maceió, JHC (PL), do ministro alagoano Humberto Martins — atualmente no STJ e indicado por Lula — e do senador Renan Calheiros (MDB-AL), uma das figuras mais experientes e influentes do Congresso Nacional.

A lista tríplice formada pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal é composta por Carlos Frederico Santos, Sammy Barbosa Lopes e Marluce Caldas. Apesar da articulação intensa por parte de aliados, a escolha segue envolta em indefinições, em meio à forte disputa de bastidores e à crescente pressão sobre o presidente da República para bater o martelo.

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