Durante a cerimônia de lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Lira destacou a importância da iniciativa, que foi uma das principais bandeiras do governo petista durante a gestão de Lula. O parlamentar destacou o trabalho incansável do ministro Rui Costa, da Casa Civil, que tem se dedicado ao lado do presidente da República para colocar em prática essa política.
Lira também ressaltou a parceria existente entre a Câmara dos Deputados e o Executivo, destacando a importância do trabalho conjunto para a geração de empregos, melhoria do ambiente de negócios e crescimento da economia, além de diminuir as desigualdades regionais.
No evento, estiveram presentes outros ministros, como Silvio Costa Filho, responsável pelos Portos e Aeroportos, e Renan Filho, filho do senador Renan Calheiros, um dos principais adversários políticos de Lira em Alagoas. O governador de Alagoas, Paulo Dantas, apoiado por Calheiros nas eleições passadas contra Lira, sentou-se ao lado do presidente da Câmara e do ministro Rui Costa durante a cerimônia.
Vale destacar que Lira teve participação ativa nas negociações para a substituição da presidência da Caixa, que culminou na saída de Rita Serrano e na entrada de Carlos Antônio Vieira Fernandes. No entanto, a pressão do Centrão por cargos no banco estatal ainda continua, com o grupo político buscando ocupar as 12 vice-presidências do órgão. Porém, o governo tem resistido em ceder todas as cadeiras.
Anteriormente, o governo já havia consolidado a aliança com o Centrão ao ceder os ministérios do Esporte e de Portos e Aeroportos ao grupo. Para o lugar de Ana Moser, foi nomeado o deputado André Fufuca, do PP-MA, e a pasta de Portos e Aeroportos ficou com Silvio Costa Filho, do Republicanos-PE. Essas nomeações reforçam a influência do Centrão no governo atual.
Em resumo, as declarações de Arthur Lira em relação ao governo Lula mostram uma aproximação entre os políticos e uma valorização das políticas implementadas durante a gestão petista. Além disso, a participação ativa de Lira nas negociações da Caixa reforça o poder e influência do Centrão no governo atual.