Arthur Lira diz que falta acordo para vetos do governo e defende necessidade de votação no Congresso mesmo sem consenso.



O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do Partido Progressistas de Alagoas, afirmou em um evento sobre a pauta econômica promovido pela Confederação das Associações Empresariais e Comerciais do Brasil (CACB), em Brasília, que ainda não há consenso em relação a alguns dos vetos do governo que precisam ser avaliados pelo Congresso. Lira destacou a importância de votar esses vetos, mesmo sem um acordo prévio, afirmando que a falta de entendimento em determinados pontos deve levar à votação.

Durante o debate, o presidente da Câmara relatou que houve uma reunião sobre o assunto antes do evento, onde ficou evidente a dificuldade em se chegar a um acordo, principalmente em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que teve 35 vetos do presidente Jair Bolsonaro. Lira ressaltou que, dos 35 vetos, apenas três geraram discordância, indicando que os demais provavelmente serão resolvidos com entendimento mútuo. No entanto, os três pontos de discordância devem ser levados a votação.

Com uma sessão do Congresso marcada para a mesma quarta-feira, o governo tenta adiar a deliberação para ter mais tempo de negociação. Caso a votação ocorra conforme o planejado, há chances de o Planalto sofrer derrotas, especialmente em relação aos vetos mais sensíveis, como os relacionados à LDO e ao Orçamento deste ano, que afetam diretamente a destinação de recursos para emendas parlamentares.

Além disso, Lira abordou a questão da reforma tributária, mencionando que a Câmara dos Deputados está aguardando as propostas de regulamentação do governo para estabelecer um calendário de tramitação até o recesso de julho. O presidente da Câmara reforçou ainda a importância da reforma administrativa, destacando a necessidade de um Estado eficiente e enxuto para estimular o empreendedorismo e a geração de empregos.

Nesse sentido, Lira enfatizou a importância de penalizar menos quem gera emprego e de tornar a máquina pública mais leve. Ele ressaltou a necessidade de enfrentar o problema da dívida pública anual, sinalizando a preocupação com as questões econômicas que impactam diretamente a gestão fiscal do país. Ao final do evento, o presidente da Câmara reiterou o compromisso em buscar soluções para os impasses e desafios econômicos enfrentados pelo Brasil.

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