A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, destacou que esse aumento contribuiu positivamente para o crescimento da economia no período. Ela explicou que o crescimento do volume de impostos está diretamente ligado ao desempenho das atividades que mais se expandiram ao longo do ano, refletindo em um aumento da arrecadação.
Em 2024, observou-se um crescimento de 20,5% no volume de imposto de importação em relação a 2023, enquanto o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) teve um aumento de 8,0%. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros impostos sobre produtos também registraram altas de 4,7%.
Palis ressaltou que o destaque ficou para o crescimento expressivo do IPI, impulsionado pela indústria de transformação. Em termos de representatividade, o ICMS se sobressaiu com 50,3% de participação no total de impostos arrecadados, seguido pelos outros impostos sobre produtos (41,6%), IPI (4,2%) e imposto de importação (3,9%).
Esse cenário evidencia a importância dos impostos na composição da arrecadação do governo e na manutenção das contas públicas. O crescimento observado reflete a dinâmica econômica do país e o impacto das políticas fiscais adotadas no período, sinalizando um ambiente de maior estabilidade e crescimento para os próximos anos.