Essa cifra representa um aumento significativo em relação ao ano anterior, quando foram desembolsados R$ 16 bilhões em impostos. O crescimento na arrecadação foi de impressionantes 24,3%, o que demonstra a grande carga tributária suportada pelos contribuintes alagoanos.
Esse volume de tributos pagos pelos alagoanos em 2024 corresponde a 0,46% do total arrecadado no país, que atingiu a marca de R$ 3,6 trilhões. Maceió, a capital do estado, foi responsável por um montante de R$ 847 milhões em impostos, enquanto Arapiraca, o segundo maior município de Alagoas, desembolsou R$ 102,9 milhões.
No contexto do Nordeste, a população da Bahia foi a que mais contribuiu com impostos em 2024, totalizando R$ 117,03 bilhões. Em seguida, aparecem Pernambuco, Ceará e Maranhão. Por outro lado, Sergipe foi o estado que menos contribuiu, com R$ 17,2 bilhões, seguido por Alagoas e Piauí.
Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da Associação Comercial de São Paulo, o aumento na arrecadação de impostos se deve ao fortalecimento da atividade econômica, à elevação da renda e à geração de empregos. Além disso, fatores como a inflação e a reintegração do PIS e da Cofins sobre os combustíveis, juntamente com o aumento das alíquotas do ICMS, contribuíram para esse incremento na arrecadação.
Gamboa ressaltou que o aumento das alíquotas do ICMS em diversos estados teve um papel crucial na arrecadação, visando garantir uma participação maior na arrecadação futura do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Essas medidas refletem a importância dos impostos sobre o consumo no sistema tributário brasileiro e a sua relação direta com o crescimento da atividade econômica.
Em resumo, os alagoanos e os demais contribuintes do país estão arcando com um peso significativo em termos de impostos, o que reforça a necessidade de uma avaliação constante da carga tributária e de políticas que estimulem o crescimento econômico de forma sustentável.
