O incidente, que foi registrado em vídeo pelo próprio arquiteto, mostra a agressora fazendo afirmações controversas e preconceituosas, como sua decisão de evitar médicos negros. Ela também criticou o sistema de cotas, alegando que professores têm medo de atribuir notas baixas a estudantes negros, insinuando que isso comprometeria a qualidade da formação dos profissionais.
As declarações da mulher, recheadas de estereótipos e desinformação, refletiram uma visão arcaica e racista que ainda permeia parte da sociedade brasileira. Gabriel Rosa, que foi reconhecido recentemente pelo prêmio de Melhor Ambiente na CasaCor 2024, está participando dessa edição com o projeto “Adega Legado”, cujo tema busca resgatar a ancestralidade africana.
Após o episódio de racismo, Rosa não hesitou em denunciar o fato à organização do evento, o que resultou na mobilização das autoridades. A polícia foi acionada para investigar o caso, e até o momento, a identidade da mulher que proferiu as ofensas não foi descoberta. A legislação brasileira é clara: a injúria racial é considerada um crime, sujeito a penas que variam de dois a cinco anos de reclusão, além de multa.
Esse incidentet traz à tona a urgência do combate ao racismo no Brasil, que, apesar de haver avançado em várias frentes, ainda enfrenta desafios significativos na promoção da igualdade racial. O caso de Gabriel Rosa é um lembrete de que cada ato de discriminação deve ser denunciado e combatido, não apenas pela vítima, mas por toda a sociedade. É fundamental que haja um compromisso coletivo em prol do respeito e da valorização da diversidade, para que episódios como esse não se repitam.