Arqueólogos Revelam Nome de Soldado Romano de 2.000 Anos Após Descoberta de Artefato Personalizado em Tumulo na Holanda

Em uma significativa descoberta arqueológica na cidade de Heerlen, nos Países Baixos, pesquisadores conseguiram identificar o nome de um soldado romano que viveu há cerca de 2.000 anos. Este feito extraordinário foi possibilitado por um artefato personalizado encontrado durante escavações em sua tumba, onde uma série de objetos de cerâmica chamou a atenção dos arqueólogos.

A peça central da descoberta é uma tigela de barro, na qual a abreviação “FLAC” foi talhada. O nome, que se presume referir-se ao soldado, Flaccus, fez dele o habitante mais antigo da cidade a ter sua identidade confirmada, superando os registros anteriores em cerca de 150 anos. Os itens encontrados na sepultura não se limitaram à tigela; os arqueólogos também desenterraram um estrígil de bronze, um instrumento utilizado na época para limpar o corpo, além de um conjunto de quatro pratos de cerâmica, todos feitos de um tipo de barro conhecido como terra sigillata. Esses pratos apresentavam selos de fabricantes, o que indicou que foram produzidos na Itália por volta do início da Era Comum.

A análise dos artefatos e a sua datação sugerem fortemente que Flaccus era um soldado que fazia parte de um assentamento militar conhecido como Coriovallum, localizado na fronteira germânica durante o Império Romano. Essa descoberta não somente lança luz sobre a vida de um indivíduo específico, mas também fornece informações valiosas sobre as práticas funerárias e a vida cotidiana dos romanos que habitavam essa região.

Heerlen, uma cidade com rica história romana, se torna agora ainda mais intrigante com essa nova revelação. A pesquisa continuará, à medida que os arqueólogos aprofundarem seus estudos sobre o contexto cultural e histórico da época, permitindo assim uma melhor compreensão da civilização romana e suas interações com as populações locais. A identificação de Flaccus representa um marco importante na arqueologia, evidenciando a importância dos pequenos detalhes que, quando adequadamente analisados, podem reescrever partes da história.

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