Arqueólogos Revelam: Apito de 3.300 Anos Descoberto no Egito Pertencia a Guardas de Tumba Real em Antiga Capital de Akhenaton

Um apito de 3,3 mil anos, descoberto durante escavações no Egito, passou a ser objeto de interesse acadêmico após uma análise detalhada realizada por pesquisadores da Universidade Griffith, na Austrália. Encontrado em 2008 em Akhetaton, atual Amarna, o apito é apontado como uma relíquia significativa da época do faraó Akhenaton, pai do famoso Tutancâmon. A cidade de Akhetaton, embora tenha sido fundada por Akhenaton em torno de 1370 a.C., existiu por apenas 15 anos, sendo abandonada após sua morte.

O estudo recente, publicado no International Journal of Osteoarchaeology, trouxe à tona informações intrigantes sobre o artefato. Estudos anteriores já haviam revelado que o objeto era feito do osso do dedo de uma vaca, mas novos exames indicam que ele foi provavelmente utilizado por guardas responsáveis pela vigilância de uma tumba real. Essa informação revela não apenas o potencial uso do apito, mas também lança luz sobre as práticas funerárias e de segurança do Antigo Egito, um tema que fascina estudiosos e entusiastas da história.

O apito se destaca por ser o primeiro do tipo já encontrado, o que aumenta sua relevância no contexto arqueológico. Os achados de Akhetaton são particularmente significativos, pois revelam aspectos da vida cotidiana e das crenças religiosas daquele período. Ao mesmo tempo, esse tipo de descoberta sublinha a importância das escavações arqueológicas, que muitas vezes revelam informações valiosas sobre civilizações antigas que, de outra forma, ficariam perdidas no tempo.

Embora o artefato tenha sido descoberto há mais de uma década, a análise detalhada só foi concluída agora, levantando discussões sobre a necessidade de um trabalho contínuo e eficaz na preservação e estudo dos achados arqueológicos. A publicação dos resultados oferece um vislumbre não apenas dos conhecimentos adquiridos, mas também das complexidades da sociedade egípcia antiga, incluindo seus mecanismos de defesa em relação a santuários e tumbas. O apito se torna assim uma peça chave para entender a dinâmica social, cultural e histórica desse fascinante período.

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