Os artefatos foram encontrados em perfeito estado de conservação, o que intrigou e emocionou a comunidade arqueológica. A cuneiforme, um dos sistemas de escrita mais antigos do mundo, utilizado por três milênios até seu desaparecimento no século I d.C., é um dos aspectos mais fascinantes desse achado. Os especialistas acreditam que a complexidade desse sistema silábico, que não possuía um alfabeto, contribuiu para sua gradual extinção, já que demandava um amplo conhecimento de símbolos para ser utilizado corretamente.
As escavações foram retomadas em um sítio arqueológico que, segundo informações, apresenta camadas que datam de diferentes períodos da história, incluindo a época sassânida, que dominou a região entre os séculos III e VII. A Autoridade Geral de Antiguidades e Patrimônio do Iraque revelou que a camada mais antiga escavada remonta à Babilônia, oferecendo um vislumbre inestimável sobre a vida e a organização da sociedade naquele tempo.
O governo iraquiano informou que, entre os 478 artefatos encontrados até agora, destacam-se jarros de cerâmica e textos cuneiformes, o que evidencia a diversidade e a complexidade das práticas comerciais e sociais da Babilônia. O trabalho de escavação e pesquisa ainda continua, com arqueólogos comprometidos em aprofundar ainda mais o entendimento sobre essa civilização que exerce fascínio até os dias de hoje.
Essa descoberta não apenas ilumina aspectos do passado babilônico, mas também reforça a importância da preservação e estudo dos patrimônios arqueológicos, que permitem reconstruir a história das primeiras civilizações conhecidas pela humanidade. A Babilônia, símbolo de inovação e cultura, mais uma vez se mostra como um legado vital da história antiga.
