Localizado a cerca de três metros de profundidade na zona B do Parco Archeologico Sommerso di Baia, o complexo apresenta piso de mosaico e um sofisticado sistema de aquecimento, onde o ar aquecido circulava por canais sob o chão e nas paredes. Tal tecnologia, surpreendentemente inovadora para sua época, demonstra o nível de excelência que a antiga civilização romana havia atingido em termos de infraestrutura e conforto.
Durante as escavações, foram encontrados diversos artefatos, incluindo peças de cerâmica que agora estão sendo cuidadosamente analisadas. Os arqueólogos visam determinar a data de construção do complexo e descobrir mais sobre sua história e uso ao longo dos séculos. Segundo especialistas, as termas podem estar ligadas à famosa vila de Cícero, um renomado orador romano que frequentemente visitava Baiae em busca dos benéficos efeitos de suas fontes termais.
A cidade de Baiae é uma verdadeira joia do passado. Famosa pelas suas luxuosas vilas e termas, ela se tornou um local de descanso predileto de imperadores e da elite romana. Infelizmente, devido a intensas atividades vulcânicas e terremotos entre os séculos XVI e XVIII, a cidade ficou submersa, transformando-se num parque arqueológico subaquático, que agora proporciona um olhar fascinante sobre a época romana.
O legado de Baiae serve como um lembrete poderoso do esplendor perdido de uma civilização que, mesmo submersa, continua a contar suas histórias através de vestígios e descobertas arqueológicas. A investigação atual promete desvendar mais sobre a vida cotidiana, as práticas sociais e as tradições da elite romana, enriquecendo nosso entendimento sobre o passado.
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