Argentina segue passos dos EUA e anuncia saída da OMS, alegando interferência na soberania nacional durante a pandemia.



A Argentina surpreendeu o mundo ao anunciar nesta quarta-feira, 5, a sua saída da Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão, seguindo os passos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, era aguardada, mas ainda assim causou impacto. O governo de Javier Milei já vinha sinalizando essa possibilidade, assim como a retirada do Acordo de Paris e a polêmica remoção do feminicídio do Código Penal argentino.

Segundo fontes da Casa Rosada, a saída da Argentina da OMS foi motivada por “profundas diferenças sobre a gestão sanitária durante a pandemia”. O governo argumentou que a postura da organização resultou em medidas de confinamento sem precedentes na história da humanidade. Além disso, o porta-voz do governo destacou que o país não aceitará interferências externas em questões que dizem respeito à sua soberania.

A saída da Argentina da OMS levanta questionamentos sobre o impacto que isso terá na gestão da saúde no país, principalmente em um momento delicado de pandemia global. Especialistas e críticos do governo alertam para os possíveis efeitos negativos dessa decisão, como a falta de acesso a informações e recursos internacionais importantes para o controle da doença.

A postura da Argentina de se desligar de organismos internacionais tem gerado controvérsias e colocado o país em posição de isolamento no cenário global. A comunidade internacional observa com preocupação essas mudanças na política externa do governo argentino e suas possíveis consequências.

Diante desse cenário, fica a incerteza sobre os próximos passos do governo de Javier Milei e como essas decisões impactarão a população argentina e as relações diplomáticas do país com as demais nações do mundo. Resta aguardar os desdobramentos dessa nova postura adotada pela Argentina.

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