O novo Programa de Isenção de Visto (Visa Waiver Program) permitirá que os argentinos permaneçam nos Estados Unidos por até 90 dias para férias ou negócios. Essa possibilidade já foi oferecida anteriormente, entre 1996 e 2002, e agora, com o novo acordo, há uma expectativa de que os argentinos possam novamente se beneficiar dessa facilidade. Durante a assinatura do pacto, Noem destacou a importância de acelerar o processo para que a Argentina se qualifique para o programa. “Temos um compromisso em trabalhar juntos para que a Argentina atinja os critérios necessários o mais rápido possível”, afirmou a funcionária.
Entretanto, a entrada em vigor do acordo está prevista para demorar “pelo menos um ano”, de acordo com informações divulgadas pela mídia argentina. Durante uma coletiva de imprensa, Noem foi questionada se a implementação poderia ocorrer em menos de um ano e respondeu que seria uma tarefa difícil, já que poucos países conseguiram acelerar esse processo em um curto período.
Os critérios para que um país seja aceito no programa são rigorosos. Alguns dos requisitos incluem manter uma taxa anual de rejeição de vistos inferior a 3%, comprometer-se com a repatriação de cidadãos indesejados e estabelecer acordos para o compartilhamento de informações sobre segurança e criminalidade. A Argentina está confiante de que poderá cumprir essas exigências.
Além disso, vale ressaltar que, atualmente, 42 países gozam da isenção de visto dos EUA, sendo apenas o Chile o representante da América Latina nesse seleto grupo. Para os argentinos, a inscrição no programa exigirá o pagamento de uma taxa de US$ 21, enquanto a obtenção de um visto convencional pode custar cerca de US$ 200.
O fortalecimento dos laços entre Argentina e Estados Unidos através deste acordo reflete uma nova era nas relações bilaterais, com o objetivo de promover não apenas o turismo, mas também oportunidades comerciais e educativas.
