Segundo relatos de um amigo do árbitro, que também participava do teste físico, Feliphe foi retirado da pista cerca de quatro minutos após cair no chão passando mal. O tempo que a ambulância levou para chegar ao local, segundo o amigo, foi crucial para o desfecho trágico da situação.
O cardiologista Fabricio Braga, especialista em medicina esportiva e diretor médico de diversos clubes e organizações esportivas, destacou a importância do tempo de resposta em casos de emergência como o de Feliphe. Segundo ele, é fundamental realizar manobras de reanimação imediatamente após a parada cardiorrespiratória.
Braga também ressaltou a importância do uso do desfibrilador automático nessas situações, citando a cidade de Seattle, nos Estados Unidos, como exemplo de boas práticas na capacitação da população para lidar com emergências cardíacas.
Além disso, o cardiologista alertou para a necessidade de cuidados prévios antes da realização de testes físicos, enfatizando que tais avaliações não são capazes de identificar problemas de saúde subjacentes.
A morte prematura de Feliphe da Cunha Oliveira Cabral da Silva serve como um trágico lembrete da importância da preparação e prontidão para lidar com emergências médicas, especialmente em ambientes esportivos. A comunidade esportiva lamenta a perda de um jovem talento e presta homenagens ao árbitro que partiu tão precocemente.