A decisão de afastamento foi tomada no dia 4 de agosto, de acordo com fontes da imprensa europeia. Alisher Altayev, o segundo juiz afastado, foi acusado de “alto risco de corrupção”, enquanto Suiyenish foi classificado como apresentando um “risco médio”. A suspeita sobre os juízes Cazaquistaneses lança uma sombra sobre a integridade das competições olímpicas de boxe, um esporte frequentemente questionado por episódios de manipulação e decisões controversas.
A luta que envolveu Bia Ferreira e Kellie Harrington foi uma das mais comentadas das Olimpíadas, não só pela habilidade das competidoras, mas também pela controvérsia que cercou a decisão dos juízes. A derrota de Bia Ferreira foi recebida com surpresa e desapontamento por muitos fãs e críticos do esporte, levando a questionamentos sobre a objetividade dos árbitros envolvidos.
A Confederação Internacional de Boxe (IBA) já iniciou uma investigação detalhada sobre as possíveis irregularidades cometidas pelos juízes. Essas investigações são essenciais para restaurar a confiança no esporte e garantir que futuras competições sejam justas e transparentes.
Este episódio também coloca em discussão a necessidade de reformas mais profundas nos processos de arbitragem e na formação dos juízes no boxe olímpico. A transparência e a ética são fundamentais para a manutenção da credibilidade da modalidade e para assegurar que atletas de alto nível, como Bia Ferreira, tenham suas performances julgadas de maneira justa e equitativa.
Com a suspensão dos árbitros, a IBA e outras organizações esportivas estão sob pressão para implementar medidas rigorosas de controle e supervisão. Somente assim será possível garantir que o esporte continue a ser uma disputa honesta de habilidades e talentos, livre de qualquer tipo de manipulação ou corrupção.
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