O VSR é considerado uma ameaça significativa nesse período de vida, sendo responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% dos diagnósticos de pneumonia em crianças com menos de dois anos. A vacinação não apenas busca proteger a saúde da criança, mas também contribuir para a redução das complicações associadas a esse vírus.
A secretária municipal de Saúde, Rafaella Albuquerque, destacou a importância desse imunizante, especialmente por ser um produto que, em sua versão particular, pode ser bastante oneroso. “Esta vacina é extremamente aguardada. Oferecê-la no Sistema Único de Saúde (SUS) representa um avanço considerável na proteção dos nossos pequenos, mesmo antes de nascerem. Estamos seguindo rigorosamente todas as diretrizes do Ministério da Saúde para garantir uma campanha segura e eficaz”, comentou.
Para assegurar que a vacinação ocorra de forma adequada, as equipes das salas de vacina passaram por um processo de capacitação intensa ao longo da semana, que envolveu orientações sobre o manejo, armazenamento e aplicação correta do imunizante. O objetivo é garantir que a população receba o atendimento com a qualidade necessária.
Recentemente, o Brasil reportou mais de 43 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrentes do VSR, com uma alarmante predominância (mais de 82%) entre crianças menores de dois anos. A bronquiolite, que é uma condição sem tratamento específico, demanda manejo focado na observação e tratamento de sintomas, enfatizando a relevância da vacinação como uma medida preventiva.
Além da vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde aconselha a adoção de práticas de prevenção, como a ventilação adequada dos ambientes, a higienização frequente das mãos e o cuidado com o contato de recém-nascidos com pessoas gripadas. Essas medidas são fundamentais para proteger as crianças e a comunidade em geral da disseminação de infecções respiratórias.
