A programação foi repleta de atividades variadas, com destaque especial para a capoeira. Oficinas de maculelê e musicalidade, juntamente com rodas de capoeira e samba, proporcionaram um ambiente vibrante e interativo. A apresentação da roda de fogo, conduzida pelo mestre Lázaro, foi um dos momentos mais esperados, encantando o público presente. Além disso, a 1ª Mostra Ecobrisa de Cinema Ambiental, que trouxe uma sessão infanto-juvenil na sexta-feira (19) e uma sessão para adultos no dia seguinte, proporcionou uma reflexão importante sobre a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. A curadoria dessa mostra foi realizada por uma equipe de especialistas, incluindo Dona Fátima, uma reconhecida ativista socioambiental, e outros profissionais do audiovisual.
As oficinas não se limitaram à cultura popular; houve também espaço para a criatividade e o desenvolvimento pessoal. Atividades como contação de histórias, confecção de biojóias, pintura, arteterapia, além de aulas de dança, zumba e percussão, foram oferecidas, garantindo que todos os participantes encontrassem um espaço para se expressar e se conectar consigo mesmos.
Mônica Nunes, secretária de Cultura do município, fez questão de visitar o acampamento e destacou a importância do trabalho realizado pelo Ecobrisa ao longo desses anos. “É inspirador ver a união da arte e da natureza que ocorre aqui há dez anos. Este evento se tornou um ponto de resistência e um espaço de disseminação de boas práticas para o nosso planeta e para a nossa cultura”, declarou.
O Acampamento Cultural do Ecobrisa, além de comemorar uma década de iniciativas, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a valorização da cultura local, mostrando que a arte pode, e deve, caminhar lado a lado com a natureza.