Entre os expulsos da cidade sagrada estão 153.998 estrangeiros que viajaram com vistos de turista em vez dos exigidos para o hajj, como é chamada a peregrinação a Meca, e 171.587 residentes do reino que não possuíam autorizações válidas. O hajj, que terá início em 14 de junho, deve ser realizado pelo menos uma vez na vida por todos os muçulmanos que tenham condições financeiras.
A peregrinação dura cerca de quatro dias e consiste em uma série de rituais realizados dentro e ao redor de Meca, no oeste da Arábia Saudita. Além do hajj, existe a umrah, uma peregrinação que pode ser feita em qualquer época do ano, e que juntamente com o hajj é uma fonte considerável de receitas para o país, chegando a alcançar milhares de milhões de dólares anualmente.
As grandes multidões durante o hajj já resultaram em situações perigosas, como em 2015, quando uma debandada durante um ritual em Medina, a segunda cidade mais sagrada do Islã, deixou quase 2.300 mortos. Peregrinos não autorizados e aqueles que os transportam correm o risco de multas de pelo menos 10 mil rials, aproximadamente US$ 2.700.
É importante ressaltar a relevância do hajj para os muçulmanos ao redor do mundo, assim como a preocupação das autoridades sauditas em garantir a segurança e o cumprimento das normas durante essa importante peregrinação.