Aquisição suspeita de hospital por prefeitura de Maceió levanta questionamentos sobre superfaturamento e transparência na gestão municipal



A CPI da Braskem em Maceió: Suspeitas de superfaturamento na aquisição de hospital pela prefeitura de JHC

Na última terça-feira (23), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem lançou luz sobre um caso alarmante de possível superfaturamento na compra de um hospital de alta complexidade pela administração do prefeito JHC, em Maceió. Com recursos vultosos provenientes das indenizações da Braskem, o montante de R$ 1,7 bilhão negociado incluiu R$ 260 milhões destinados exclusivamente à aquisição do referido hospital. Essa revelação levanta questionamentos sobre a razoabilidade dos valores envolvidos e a gestão dos recursos públicos sob a atual prefeitura.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), expressou sua incredulidade diante do valor exorbitante pago pelo hospital, que, segundo ele, não se alinha às necessidades básicas de saúde do município. A comparação com um hospital semelhante na Bahia, que custou consideravelmente menos, apenas reforça as suspeitas de possíveis sobrepreços e má gestão de recursos pela prefeitura de JHC.

A falta de uma consulta pública prévia à aquisição do hospital, financiado com recursos indenizatórios de um desastre ambiental, também levanta preocupações. Essa omissão não apenas evidencia uma falta de transparência e responsabilidade, mas também sugere um distanciamento entre a prefeitura e a comunidade afetada.

Em defesa, a prefeitura argumenta que a aquisição seguiu os trâmites legais e estudos de viabilidade. No entanto, a exigência do relator da CPI, senador Rogério Carvalho (PT-SE), por mais transparência nas contas e na aplicação dos recursos, evidencia a necessidade de esclarecimentos adicionais.

Este caso, em investigação pela CPI, ressalta a importância de uma maior fiscalização e responsabilidade na gestão dos recursos municipais, especialmente em projetos financiados por indenizações de grandes desastres. A população de Maceió e os observadores aguardam respostas e ações que garantam a integridade na administração pública.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo