“Aquário no céu”: Avião da Alaska Airlines perde parte da fuselagem e passageiros relatam momentos aterrorizantes durante o voo



Um vídeo que está circulando as redes sociais e chamou a atenção do mundo nesta sexta-feira mostra um avião da Alaska Airlines perdendo parte de sua fuselagem no meio de um voo, levando o piloto a fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Portland, no estado de Oregon, nos Estados Unidos (EUA).

A aeronave em questão, um Boeing 737 Max 9, era nova, tendo sido certificada em novembro de acordo com o registro da Administração Federal de Aviação (FAA). Desde então, o avião realizou 145 voos comerciais. Representantes da Alaska Airlines, da FAA e do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes estão investigando as causas do incidente.

O avião transportava 171 passageiros e seis membros da tripulação, e seguia de Portland para Ontario, no estado da Califórnia, também nos EUA. Imagens divulgadas pelos passageiros mostram o buraco na lateral da aeronave e o vento forte que passou por ele durante os cerca de 15 minutos que o avião levou para retornar ao aeroporto. Os passageiros relatam que escutaram um som alto acompanhado de um estalo extremamente alto. Após o pouso de emergência, paramédicos entraram na aeronave e os passageiros afirmam que não receberam explicações sobre o que havia acontecido.

A Associação dos Comissários de Bordo da Alaska Airlines disse que a descompressão foi “explosiva”, e que um comissário de bordo sofreu ferimentos leves. Uma passageira afirmou ter acordado com o som alto para se assustar em seguida com o buraco na lateral do avião. Segundo ela, os passageiros estavam assustados e ninguém recebeu explicações sobre o que estava acontecendo.

A Boeing, fabricante da aeronave, informou que está ciente do incidente envolvendo o voo e está trabalhando para obter mais informações. Este incidente vem na esteira de uma série de eventos infelizes envolvendo o 737 Max. Em 2018 e 2019, dois voos envolvendo o modelo terminaram em tragédia, matando todas as pessoas a bordo. O modelo foi suspenso após o segundo acidente enquanto a Boeing fez alterações e a FAA o liberou para voar novamente no final de 2020.

Em dezembro do ano passado, a Boeing pediu às companhias aéreas clientes que inspecionassem todos os 737 Max em busca de um possível parafuso solto no sistema de controle de direção, após caso descoberto em manutenção de rotina. A Alaska Airlines disse na época que esperava concluir as inspeções de sua frota na primeira metade de janeiro.

As causas do incidente estão sendo investigadas e a companhia suspendeu sua frota de aeronaves Boeing 737 Max 9, e informou que espera concluir as inspeções em alguns dias. Ainda no mesmo sábado, a Alaska informou que irá colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos.

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