A suspeita exercia a função de caixa em uma rede de farmácias da cidade há apenas 16 dias. Durante esse curto período de tempo, chegou a fazer uma retirada única no valor de R$ 9 mil. O setor financeiro da empresa percebeu a irregularidade nas movimentações e prontamente notificou as autoridades policiais. Ao investigar o caso, a Polícia Civil identificou um desfalque total de R$ 20.458,43.
As apurações revelaram que a funcionária transferia quantias diretamente para sua conta bancária pessoal durante seu expediente no caixa. Durante o processo de investigação, a mulher tentou aplicar o golpe mais uma vez, transferindo R$ 1.800 para sua conta pessoal. Além disso, usava um sistema de pagamento expresso na tentativa de camuflar seus furtos. Realizava depósitos fictícios na conta da farmácia e utilizava o montante para quitar boletos de clientes, embolsando os valores.
A Polícia Civil ainda detalhou que a mulher possuía acesso privilegiado ao sistema financeiro da empresa, o que facilitava a manipulação das transações fraudulentas. Ela se aproveitava da confiança depositada pelos empregadores e a alta rotatividade de movimentações financeiras na farmácia para encobrir suas ações ilegais.
Após ser flagrada, a mulher foi encaminhada à Central de Polícia Civil em Arapiraca, onde permanece à disposição da Justiça. As autoridades informaram que ela responderá pelo crime de furto qualificado, dadas as circunstâncias e o valor elevado do desfalque.
Este caso ressalta a importância de uma vigilância constante e rigorosa nos processos financeiros internos das empresas, alertando sobre os riscos de fraudes internas cometidas por colaboradores. A rápida ação do setor financeiro e a intervenção eficaz da Polícia Civil foram cruciais para identificar e interromper a conduta ilegal da funcionária, garantindo que as devidas providências legais fossem tomadas.