Essa previsão se baseia na avaliação de que a candidata Tabata Amaral, do PSB, não perderá votos até a votação do dia 6 de outubro, o que poderia prejudicar a candidatura de Boulos e favorecer a de Marçal. Caso essa projeção se confirme, seria um cenário inédito na capital paulista, onde a esquerda não teria representação no segundo turno da eleição.
Nas últimas pesquisas de intenção de voto, Nunes, Marçal e Boulos estão tecnicamente empatados, cada um com cerca de 20% das preferências. No entanto, Marçal vem ganhando destaque e apresentando uma tendência de crescimento, como apontou o Datafolha divulgado recentemente, onde ele empatou com Nunes em 24% e Boulos apareceu com 26%.
Os chamados “trackings”, pesquisas internas das campanhas, também revelam um cenário de competição acirrada. Enquanto o tracking de Nunes o coloca na liderança, seguido por Boulos e Marçal, o do candidato do PSol mostra Boulos à frente, com Nunes e Marçal logo atrás.
Por outro lado, aliados de Boulos minimizam essa perspectiva e afirmam que a previsão da campanha do psolista é de que Nunes não estará no segundo turno. Ainda assim, o cenário eleitoral em São Paulo está longe de ser definido, e os próximos dias prometem ser decisivos para a definição do rumo da disputa pela prefeitura da maior cidade do país.