O problema começou quando o passageiro vomitou dentro do veículo durante uma corrida, cuja data e percurso específicos não foram divulgados. De acordo com o motorista, foi solicitado ao passageiro o pagamento de R$ 300,00 como compensação pelos custos de higienização do carro. A situação, no entanto, ganhou novos contornos quando o passageiro publicou um vídeo nas redes sociais, acusando o motorista de ser um “ladrão”. Em resposta, o motorista registrou um boletim de ocorrência por difamação.
A situação se complicou quando a polícia chegou ao local de trabalho do passageiro. Em seu depoimento, o homem alegou ter sido coagido a pagar a quantia sob ameaça de agressão física, além de ter sido vítima de homofobia. Ele afirmou que o motorista prometera ir até seu local de trabalho caso não fosse feito um vídeo de retratação, dizendo ainda que “o ensinaria a ser homem”.
Após ambos os envolvidos serem levados para a Central de Polícia de Arapiraca, as partes acabaram não prosseguindo com as denúncias. O caso ilustra o delicado equilíbrio nas relações mediadas por aplicativos, trazendo à tona questões de segurança, respeito e conduta ética tanto de passageiros quanto de motoristas.