APÓS TRAGÉDIA! – Tragédia na Serra da Barriga: Acidente de ônibus deixa 18 mortos e 28 feridos, Parque Memorial é fechado por três dias

O trágico acidente envolvendo um ônibus na Serra da Barriga, em União dos Palmares, resultou no fechamento temporário, por três dias, do Parque Memorial Quilombo dos Palmares. A decisão foi anunciada na manhã de segunda-feira (25) pela Fundação Cultural Palmares, em comunicado oficial, como forma de prestar homenagem às vítimas do acontecimento fatídico que abalou a região no domingo (24).

O incidente ocorreu durante a tarde, no momento em que o ônibus transportava 48 participantes para o evento “Pôr do Sol na Serra”, um encontro cultural promovido no platô da Serra da Barriga. Infelizmente, o veículo perdeu o controle e despencou de uma ribanceira, levando a óbito 18 pessoas e deixando outras 28 feridas. O acidente chocou a comunidade local e ganhou destaque na imprensa, suscitando reações imediatas de autoridades e da população.

Em resposta à tragédia, a Fundação Cultural Palmares, juntamente com o Ministério da Cultura do Brasil, decretou luto oficial de três dias no Parque Memorial. O ato é uma forma de expressar solidariedade aos familiares e amigos das vítimas, além de reafirmar o compromisso do Governo Federal em prestar assistência e subsídios às investigações sobre as causas do acidente.

A nota emitida destaca que o compromisso do governo sob a liderança de Lula é oferecer apoio integral para a elucidação dos fatos e para a gestão das consequências deste desastre. Essa postura visa não apenas confortar os atingidos pela tragédia, mas também assegurar que medidas adequadas sejam tomadas para evitar eventos similares no futuro.

A Serra da Barriga é um local de grande importância histórica e cultural, sendo um símbolo da resistência e da luta dos quilombolas pela liberdade. O evento “Pôr do Sol na Serra” destacava justamente essa riqueza cultural e simbólica do local. Com o impacto da tragédia, a programação futura de eventos no parque, que sempre trouxe visibilidade à memória afro-brasileira, será reavaliada por seus organizadores.

A comunidade local, bem como acadêmicos e ativistas dos direitos civis, estão em vigília, prestando homenagens e cobrando responsabilidade das autoridades por medidas de segurança mais eficazes para que o parque, um marco da herança afro-brasileira, continue a ser um espaço seguro e acolhedor para visitantes de todas as partes.

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