Diante da condição delicada em que os animais se encontravam, a Comissão de Bem-Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), em parceria com o Instituto Biota de Conservação, mobilizou-se rapidamente para realizar o resgate e o acolhimento dos cágados. A iniciativa surgiu após um pedido do Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), que se preocupou com o bem-estar dos répteis e coordenou uma audiência com o promotor de Justiça, Alberto Fonseca, para discutir os próximos passos.
Os profissionais envolvidos alertaram que, para garantir a segurança durante a operação de resgate, a rua onde os cágados foram vistos precisaria ser interditada temporariamente. Após o resgate, os animais serão encaminhados ao Instituto Biota, uma entidade dedicada à conservação da fauna e seus habitats. O trabalho em conjunto das instituições visa não apenas resgatar os cágados, mas também promover um local seguro para que possam viver, longe da interferência urbana e das águas do riacho que, temporariamente, os deslocaram.
Essa mobilização não só destaca a importância da preservação da fauna local, como também serve de alerta sobre os impactos das chuvas intensas e da urbanização sobre os ecossistemas naturais. O episódio evidencia o papel das instituições na proteção da vida selvagem, assim como a responsabilidade da sociedade em colaborar na conservação das espécies.