“Barbiezinha de Bangu” Capturada Após Quase Quatro Anos de Fuga
No dia 2 de setembro, a jovem Graziele da Silva Ribeiro, de 25 anos, mais conhecida como “Barbiezinha de Bangu”, foi detida em Campo Grande, no Rio de Janeiro. A prisão foi executada por agentes da 66ª Delegacia de Polícia (DP) de Piabetá e marca o fim de sua fuga que durou quase quatro anos. Indicada como líder de um sofisticado esquema de “delivery” de drogas, Graziele surpreendia as autoridades ao ocultar entorpecentes em locais inusitados, como capacetes e até mesmo em suas roupas.
Desde 2021, quando se tornou fugitiva, Graziele utilizava as redes sociais para exibir uma vida de ostentação, repleta de armas e atos de apologia ao tráfico. Em diversos vídeos, a jovem se mostrava desafiadora, afirmando em uma gravação que se sentia mais segura em meio aos traficantes nas comunidades do que fora delas, onde a presença policial é constante. Suas declarações provocativas mostram uma verdadeira afronta à segurança pública.
Embora tenha sido presa, o perfil de Graziele nas redes sociais permanece ativo, com postagens frequentes que incluem danças, fotos em praias e até mensagens de louvor, o que levanta questões sobre quem está gerenciando sua conta em meio à sua detenção.
A trajetória criminal de Graziele não começou agora. Em 2019, durante uma operação em Santa Maria Madalena, na Região Serrana do estado, a polícia apreendeu drogas e materiais de embalagem na casa de sua família, sinalizando uma conexão profunda com o tráfico de drogas mesmo antes de sua notoriedade nas redes sociais.
Após a prisão, Graziele passou por uma audiência de custódia, onde o tribunal negou seu pedido de liberdade provisória. Sua captura peusera para muitos um fechamento para os crimes por ela cometidos, mas, ao mesmo tempo, a história de sua vida expõe um dilema complexo sobre a influência das redes sociais e a glamorização do tráfico de drogas entre os jovens nas comunidades.
