A retirada do ônibus envolveu um esforço conjunto de várias equipes, incluindo o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, as polícias Civil e Científica e uma empresa terceirizada responsável pelos guinchos. O desafio foi enorme devido à natureza do terreno: uma densa mata com uma ribanceira de 200 metros de profundidade. Para viabilizar a remoção, a equipe decidiu dividir o ônibus em duas partes. A primeira seção foi retirada na quarta-feira, 2 de agosto, após ser cortada e içada até um ponto seguro no alto da serra. A segunda parte, essencial para o trabalho pericial, foi recuperada na noite de sexta-feira, 4 de agosto.
A missão de resgate, iniciada em 25 de junho, contou com o uso de guinchos, cabos de aço e maquinário pesado, além da expertise de profissionais especializados em resgates de grande porte. A retirada do ônibus não só finaliza uma etapa crucial na investigação, como também abre caminho para esclarecer as causas do acidente e identificar possíveis responsáveis. Essa tragédia trouxe à tona questões importantes sobre segurança em transporte turístico, que agora demandam uma investigação minuciosa pelas autoridades competentes.