Para evitar a disseminação do conteúdo de seus espetáculos nas redes sociais, Leo adotou uma medida controversa: a proibição de celulares durante as apresentações. O público é instruído a lacrar seus dispositivos em sacos pretos antes do início do show, e um aviso é exibido em um telão ressaltando que gravações são proibidas, baseando-se em leis de direitos autorais. Essa precaução aparece como uma estratégia, conforme indicado por Leo, para proteger sua situação legal, seguindo as orientações de seu advogado.
Durante suas apresentações, o comediante não hesita em mencionar nomes de figuras populares, como Preta Gil e Thais Carla, que já processaram o humorista por declarações anteriores. Ele também critica a imprensa e a decisão judicial que o condenou, integrando essas referências a seu repertório de piadas. Apesar da controvérsia gerada, Leo mantém que suas piadas têm um valor terapêutico, afirmando que, em alguns casos, elas “salvaram vidas”, uma alegação que provoca reações mistas entre o público e críticos.
Ainda que tenha sido condenado, Leo Lins permanece em liberdade e possui a possibilidade de recorrer da sentença. A situação reflete uma tensão crescente na sociedade sobre liberdade de expressão e os limites do humor, especialmente quando este toca em temas delicados e que envolvem dor e sofrimento de grupos já marginalizados. Enquanto isso, Leo continua seu trabalho, enfrentando não apenas a reação do público, mas também as consequências legais de suas escolhas no palco.