Segundo Zakharova, não havia quaisquer alvos militares nas proximidades do parque Gulliver, onde ocorreu o ataque, o que, a seu ver, caracteriza o ato como um crime contra civis. Este incidente resultou em pelo menos seis feridos, incluindo uma menina de apenas sete anos, conforme relatado pelo líder da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin. A representante russa enfatizou que a continuação desses ataques representa uma barbaridade que deve ser condenada em nível internacional. Ela solicitou uma resposta global ao que chamou de “atos desumanos” perpetrados pelo regime de Kiev.
Zakharova também declarou que a Rússia se reserva o direito de responder ao ataque da forma que julgar apropriada, sem desviar do compromisso com a busca de soluções pacíficas por meio do diálogo. Ela criticou a suposta cumplicidade das “democracias civilizadas”, que, segundo ela, permanecem em silêncio diante dos “crimes sangrentos” cometidos na região. A fala de Zakharova ressoa em um contexto mais amplo de hostilidades contínuas entre a Rússia e a Ucrânia, onde a proteção de civis e a segurança das populações locais permanecem em cheque.
Este ataque no parque infantil reforça a urgência de um diálogo construtivo entre as partes e acende debates acalorados sobre a responsabilidade na condução de operações militares. O evento não apenas amplia a crise humanitária já existente, mas também afeta as percepções globais sobre o compromisso dos países envolvidos com os direitos humanos e a segurança das crianças em áreas de conflito. À medida que a situação evolui, o chamado por uma intervenção internacional se torna cada vez mais pertinente.