O magistrado Felipe Pacheco Cavalcanti, responsável pela Comarca de Limoeiro, destacou a importância da tecnologia nesse caso. O procedimento para localizar e prender o réu envolveu diversos sistemas, como SIEL, PREVJUD, CRCJUD, INFOSEG e SISBAJUD. O mandado de prisão foi expedido pelo sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) e enviado por e-mail à Delegacia de Capturas da Polícia Civil do Paraná.
Felipe Pacheco ressaltou que o uso da tecnologia foi essencial para garantir a captura do réu. O inquérito, que havia sido digitado em máquina de escrever em 2005, teve o mandado de prisão expedido sem a necessidade de papel, em 2023.
A prisão preventiva do homem havia sido decretada originalmente em 2 de dezembro de 2005. Agora ele se encontra na Cadeia Pública de Curitiba.
Conforme relatado no inquérito policial, o crime aconteceu em 5 de junho de 2005, no Povoado Genipapo. A vítima, Aldo José da Silva, passava próximo à borracharia onde Manoel Rodrigues da Silva trabalhava quando foi atingido por um disparo de arma de fogo nas costas.
Ao olhar para trás, Aldo José viu que Manoel estava com uma espingarda. O agressor largou a arma no chão e começou a correr em direção à vítima com uma faca. Mesmo ferido, Aldo conseguiu fugir e afirmou à polícia que o motivo do crime foi um incidente ocorrido cerca de 15 dias antes, quando ele impediu que Manoel agredisse alguém após uma discussão.
A companheira do réu também confirmou o episódio durante seu depoimento, mencionando que Aldo teria empurrado Manoel durante o desentendimento.
A tecnologia utilizada para a prisão do réu demonstra a importância do avanço tecnológico na área da segurança pública. A integração dos sistemas informatizados permitiu que um criminoso foragido por tantos anos fosse localizado e preso. Essa é mais uma prova de que a tecnologia desempenha um papel fundamental no combate ao crime e na garantia da segurança da população.