Durante o debate, a deputada Gabi Gonçalves frisou a relevância do projeto, argumentando que a medida se apresenta como um passo crucial na promoção de soluções eficazes para o desenvolvimento de pessoas com TEA. O foco, segundo Gonçalves, está na criação de uma rede robusta de apoio que possa proporcionar tanto acolhimento quanto capacitação aos familiares, essenciais no suporte diário aos autistas. “Este projeto presta-se não apenas a oferecer suporte, mas também a disseminar um conhecimento mais cuidadoso e sensível acerca do tema, evitando as generalizações que costumam surgir em discursos desinformados”, salientou a autora.
Além disso, a proposta busca fortalecer o vínculo familiar, um componente essencial para o desenvolvimento de indivíduos no espectro. Através da ressignificação de valores sociais intrínsecos, pretende-se ampliar o debate sobre autismo, promovendo, assim, práticas mais inclusivas e eficientes para essa parcela da sociedade. Gonçalves alerta para as complexidades do TEA, afirmando que ele afeta diversos aspectos do desenvolvimento cerebral, como comunicação e interação social, e que um diagnóstico pode levar a um isolamento social prejudicial.
Destacou-se também a importância do apoio emocional e psicológico aos familiares, cuja saúde mental é vital para o estímulo e desenvolvimento dos autistas. Sendo assim, o projeto não só abrange aspectos legais e formais de suporte, mas também busca oferecer uma condição de bem-estar ampla para todos os envolvidos. Dessa forma, enfatiza-se um ciclo de cuidados que contempla educação, suporte emocional e compreensão mútua, essencial para a jornada de autodescoberta e crescimento dos autistas.