Outros 21% dos entrevistados apoiaram Friedrich Merz, candidato do bloco de oposição formado pela União Democrata-Cristã (CDU) e pela União Social-Cristã (CSU). Em contrapartida, a popularidade do atual chanceler, Olaf Scholz, do Partido Social Democrata, parece estar em declínio, com apenas 16% da população manifestando desejo de sua continuidade à frente do governo. Robert Habeck, atual vice-chanceler e ministro das Finanças, também não conta com grande apoio, visto que apenas 13% dos entrevistados o preferem como chefe do governo.
Um dado alarmante é que 63% dos participantes da pesquisa declararam não confiar em Scholz, enquanto 66% expressaram insatisfação com seu desempenho. Isto evidencia um descontentamento crescente em relação à administração atual, que enfrenta desafios significativos, incluindo questões econômicas e de segurança. O governo de Scholz, uma coalizão entre três partidos, já demonstrou sinais de fragilidade, especialmente após a demissão do ex-ministro das Finanças, Christian Lindner, em novembro, devido a desavenças sobre gastos governamentais e apoio à Ucrânia.
A pesquisa, realizada entre os dias 12 e 13 de dezembro com 1.001 entrevistados, traz à tona um cenário de incerteza e descontentamento que pode ter um impacto profundo nas eleições futuras. A crescente popularidade de Weidel e do AfD pode indicar uma tendência de mudança no eleitorado, refletindo um desejo por alternativas a uma política que muitos consideram insatisfatória. Com uma margem de erro não revelada, o estudo sugere que a política alemã está prestes a passar por transformações significativas à medida que se aproxima dos próximos embates eleitorais.