Apenas 16% dos alemães acreditam na reeleição de Olaf Scholz, revela pesquisa antes das eleições antecipadas de fevereiro.



A situação política na Alemanha apresenta um cenário desafiador para o chanceler Olaf Scholz. De acordo com uma pesquisa recentemente divulgada, a confiança dos cidadãos na reeleição de Scholz é alarmantemente baixa, alcançando apenas 16%. Esse dado é resultado de uma sondagem realizada pelo grupo INSA e encomendada pelo jornal Bild, que revela um crescente descontentamento entre os eleitores.

As eleições para o Bundestag, o parlamento alemão, foram antecipadas e estão agendadas para o dia 25 de fevereiro de 2025. A medida foi tomada após o Bundestag votar a favor da moção que retirou a confiança do governo de Scholz em uma votação ocorrida no dia 16 de dezembro do ano passado. Em resposta, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, anunciou a dissolução do parlamento e as eleições antecipadas, afirmando que essa é uma decisão no melhor interesse da nação.

A pesquisa também mostrou que o Partido Social Democrata (SPD), liderado por Scholz, enfrenta uma forte oposição, com 49% dos entrevistados acreditando na vitória da coalizão adversária formada pelos partidos União Democrata-Cristã (CDU) e União Social-Cristã (CSU). Além disso, 53% da população acredita que o líder da coalizão, Friedrich Merz, será o próximo chanceler. Um percentual significativo, de 15%, ainda considera o partido nacionalista Alternativa para a Alemanha (AfD) como uma possível força vitoriosa.

A insatisfação com o atual governo se reflete em várias questões enfrentadas pelo país, como a economia, o aumento da inflação e as políticas sociais. Com o desafio de recuperar a confiança dos eleitores em um período eleitoral tão turbulento, Scholz e seu partido devem reavaliar suas estratégias e propostas para se distanciar da percepção negativa que permeia a opinião pública. O resultado das próximas eleições poderá, definitivamente, mudar o rumo da política alemã e a trajetória do SPD, partido que, há não muito tempo, celebrava uma reconsideração do seu papel no cenário europeu e internacional. O descontentamento da população reflete uma fase de transição e incerteza, que exigirá respostas rápidas e eficazes por parte da liderança do país.

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