Segundo informações da própria Enel, 7,6 mil casos de falta de energia tiveram início na sexta-feira e no sábado, e desde então as equipes têm trabalhado incessantemente para restabelecer o serviço. O cenário se agrava ainda mais com muitos semáforos desligados em diversos pontos da capital, o que afeta diretamente a fluidez do trânsito e a segurança da população.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o apagão resultou no desligamento de 187 semáforos, dos quais 3 ainda permanecem apagados nesta quarta-feira. Enquanto isso, o abastecimento de água também foi afetado em algumas regiões devido à falta de energia.
Diante da gravidade da situação, o governador Tarcísio de Freitas e prefeitos de 15 cidades da região metropolitana entregaram uma carta ao ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), solicitando intervenção na Enel ou a suspensão do contrato com a empresa devido à incapacidade de prestar um serviço de qualidade.
Enquanto isso, a prefeitura de São Paulo entrou com um requerimento na Justiça pedindo que a Enel restaure imediatamente o fornecimento de energia em unidades afetadas, com multa diária em caso de descumprimento. Além disso, a prefeitura exige informações sobre as equipes disponibilizadas e os atendimentos feitos pela concessionária.
O TCU poderá solicitar à Agência Nacional de Energia Elétrica a intervenção na empresa, mas irá aguardar análises técnicas antes de tomar qualquer decisão. Enquanto isso, a população de São Paulo enfrenta os desafios de um apagão prolongado, com impactos diretos na rotina e na segurança dos moradores da região metropolitana.