Apagão na AWS da Amazon compromete serviços de grandes empresas e aplicativos ao redor do mundo, causando transtornos e interrupções generalizadas.

Na manhã desta segunda-feira, 20 de março, a Amazon Web Services (AWS), a divisão de serviços em nuvem da gigante tecnológica Amazon, enfrentou uma falha significativa que impactou usuários e empresas ao redor do mundo, incluindo várias no Brasil. A interrupção gerou efeitos em mais de 500 empresas que dependem da infraestrutura da AWS. Entre os serviços afetados estavam a própria Amazon, a assistente virtual Alexa, e aplicativos populares como Snapchat, Zoom e Duolingo.

A AWS é amplamente reconhecida por fornecer uma gama de soluções digitais, que incluem armazenamento de dados e computação sob demanda, para empresas, governos e indivíduos. Sua concorrência se estende a outras plataformas de nuvem, como Google Cloud e Microsoft Azure. Entretanto, quando ocorrem falhas nos servidores da AWS, muitos sites e serviços que utilizam sua infraestrutura ficam indisponíveis, resultando em um apagão digital que reverbera em diversas partes do mundo.

Às 8h (horário de Brasília), a Amazon postou uma atualização em sua página de “Integridade de serviço”, assegurando que as plataformas afetadas já estavam passando por um processo de recuperação. A empresa afirmou que estava monitorando a situação e continuava a trabalhar na completa resolução do problema, prometendo mais informações à medida que a situação evoluísse.

Este episódio se destaca como uma das maiores interrupções na internet desde o incidente com a CrowdStrike, no ano anterior, que teve repercussões sérias, atingindo setores críticos como hospitais, bancos e aeroportos. A falha recente não apenas gerou transtornos para empresas que dependem da AWS, mas também levantou questionamentos sobre a confiabilidade de serviços em nuvem amplamente utilizados.

Além dos serviços já mencionados, outros como Prime Video, Fortnite e Robinhood também foram afetados, o que enfatiza a presença central da AWS na infraestrutura digital atual. A situação serve como um alerta para a dependência crescente de serviços de nuvem e a necessidade de mitigação contra possíveis falhas que possam impactar uma vasta gama de setores e usuários.

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