A decisão da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União e ocorreu após uma inspeção que apontou irregularidades grave nas práticas de fabricação da empresa. A fiscalização revelou a ausência da licença sanitária exigida para operar, bem como a falta de regularização dos produtos, que não possuíam o necessário comunicado de início de fabricação. Além disso, foram identificadas falhas acentuadas nas boas práticas de fabricação, como a falta de rastreabilidade dos produtos, a inexistência de procedimentos operacionais padrão adequados e condições de higiene insuficientes. As irregularidades foram corroboradas pelo Núcleo Especial de Vigilância Sanitária (NEVS), vinculado à Secretaria de Saúde do Espírito Santo.
Em resposta à parceria com a Anvisa, a Vibe Coffee divulgou uma nota em suas redes sociais enfatizando que não possui qualquer autuação, notificação ou processo administrativo junto ao órgão. De acordo com a empresa, ela havia solicitado uma vistoria da Vigilância Sanitária para esclarecer questões a respeito da obtenção do alvará sanitário, indicando uma postura colaborativa com as autoridades de saúde. No entanto, a empresa se viu forçada a suspender temporariamente suas atividades para fazer adequações e correções das irregularidades apontadas.
A Vibe Coffee destacou que, após as intervenções, todas as documentações e provas seriam encaminhadas à Vigilância Sanitária para reavaliação, a fim de buscar a autorização para retomar suas operações. Essa situação se torna ainda mais relevante considerando que, em menos de uma semana, duas proibições de marcas de café foram anunciadas, gerando preocupação sobre a segurança dos produtos comercializados online. No dia 30 de outubro, a Anvisa já havia proibido o uso do pó para café em sachê da marca Cafellow, destacando a necessidade de um rigoroso controle de qualidade nesta indústria em crescimento.









